O Menino do Pijama Listrado

O Menino do Pijama Listrado é um livro curtinho (186 pag.) e que me fez viajar como qualquer livro bom, já faz um tempo que ele foi lançado aqui no Brasil (Pela editora Cia. Das Letras), mas só agora eu tive a oportunidade de lê-lo. O autor é o John Boyne, que já escreveu outros livros também.

A grande maioria dos livros que vem de fora e são publicados aqui no Brasil, só de fato vieram pelo fato de terem ganhado prêmios e ter vendido milhões de cópias. Se você começar a reparar a grande maioria vem logo na capa “Mais de 350 mil livros vendidos em todo o mundo”. Então aconselho que não compre um livro só por esse motivo, existem muitos fatos que eu costumo analisar antes de comprar um livro, por exemplo: analise se o livro realmente representa a categoria que ele está (Os da série Crepúsculo, por exemplo, não têm nada de vampiros!), depois, a analise do conteúdo, a principio a única informação que você vai ter do livro é a resenha que vem na orelha, e saiba que ela é um prato cheio pra descobrir se é um livro bom ou não, por que geralmente quem escreve aquilo não é o próprio autor, então querendo ou não já tem uma opinião ali de quem quer que seja. A capa é a primeira coisa que você vê e analisa, a de O Menino do Pijama Listrado me chamou muita atenção não só por ser listrada (OHHHHHHH!), mas por ter uma textura que parece algum tipo de tecido (sei lá).

Mas uma coisa me chamou a atenção mais que tudo na hora de comprá-lo, que foi o resumo de orelha, dêem uma lida:
“É muito difícil descrever a história de O Menino do pijama listrado. Normalmente, o texto de orelha traz alguma dica sobre o livro, alguma informação, mas nesse caso acreditamos que isso poderia prejudicar sua leitura, e talvez seja melhor realizá-la sem que você saiba nada sobre a trama...”

Mas enfim, no livro você acompanha um menino chamado Bruno numa Alemanha durante a ditadura de Hitler, mas isso não fica claro, você tem meio que adivinhar nas entrelinhas (vocês me entendem?). Mas não vou ficar falando muito pra não ir contra as “regras” que o próprio livro impõe.
O mais incrível do livro, assim como a maioria dos livros e acho que todos deveriam seguir esse padrão, vem no final. É estonteante, de explodir a cabeça! E mais incrível ainda é que esse livro foi escrito em apenas dois dias! Isso mesmo “DOIS DIAS”.