27/10/2012

Meu corpo conversa com minha mente

Os profissionais de informática, TI ou computação no sentido geral, têm um grande problema nas mãos: criar soluções para melhorar a vida das pessoas e a forma como interagem (comércio, prestação de serviços, comunicação, etc.), e ainda ensinar essas pessoas a usarem as soluções inventadas. Sendo assim por mais mirabolante que seja o novo gadget, ele foi inventado pra suprir alguma necessidade de quem o criou. Como eu disse lá nesse post 'A internet não é nada mais do que um reflexo da vida real'. Faço um adendo: 'A COMPUTAÇÃO não é nada mais do que um reflexo da vida real'. Tudo que foi criado existe por que em algum momento alguém precisou, mesmo que tenha precisado só uma vez e jogado fora depois.

Pensando mais nisso, fiz uma comparação - bem filosófica até - entre as características do mundo da computação com as do mundo real.

Pra quem não sabe, todo computador ou equipamento eletrônico é composto por hardware e software. Tempo atrás rolava na internet uma frase que apesar de cômica definiu bem esses dois "Hardware é o que você chuta e software é o que você xinga".

Quando a gente começa estudar sobre computação naqueles cursinhos e tal, a gente aprende primeiro o que é o hardware (teclado, mouse, monitor). Depois, o que é software (Windows, Word). E depois como eles interagem e se juntam (Computador, Smartphone). E ainda, como um conjunto de hardware e software conversa com outro conjunto (Rede/Internet). Bem, pelo menos essa é a ordem que eu acho a correta, mas a gente sempre aprende metade aqui, metade acolá, né?

A vida real também funciona da mesma forma. Assim que a gente nasce o desafio é aprender a controlar nosso corpo. Aprender a controlar nossos sentidos, escutar e falar são tarefas de hardware. Repare que no computador existem mecanismos que já fazem o mesmo que nossos sentidos, por exemplo ouvir: microfone; falar: caixas de som.

Depois temos que aprender a controlar esses mecanismos. O sistema operacional Windows, por exemplo, controla todos esses periféricos citados, da mesma forma que nosso cérebro controla todos os nossos periféricos (pernas, braços, boca, olhos). E é preciso aprender e entender como esse nosso software se comporta. A galera de neurociência, psicologia e afins, ainda estão no começo da empreitada pra tentar entender exatamente como funciona nosso cérebro, e em paralelo as áreas de inteligência artificial, sistemas neurais e afins, estão ao passo de que é preciso saber como o cérebro funciona para poder tentar fazer que um computador o imite. Podemos no entanto ficar esperançosos já que a medicina é uma das áreas mais beneficiadas com os avanços tecnológicos.

Depois de aprender a controlar nosso físico e mental, temos que nos sociabilizar e aprender a nos comunicar de maneira eficiente. Pra isso temos as linguagens de fala e de sinais. Mais uma vez o computador nos imita e temos lá linguagens de programação, que permite ao ser humano se comunicar com as máquinas e os protocolos para ajudar na comunicação em rede.



No exemplo do robô apresentado nesse vídeo, o maior trabalho não deve ter sido a parte de hardware - porque até Da Vinci já fazia alguns robôs com dobradiças e juntas - o quebra cabeça ai deve ter sido montar a inteligência artificial pra controlar os sensores de equilíbrio e essas pernas.

Apesar da explicação confusa, da pra afirmar que o computador foi mais um passo gigante para o futuro dos humanos. Se deus criou o homem como sua imagem e semelhança, o homem vem avançando para fazer do computador sua imagem e semelhança.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara fera o post, do caralho.
curto seu blog pra caramba. falou mlk

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