25/04/2011

Vai de Tablet?

A questão dos tablets é bem polemica. Ai você pergunta: “Mas que questão?”. Simples, a questão é: “Comprar ou não comprar?”.


Fala a verdade, quando se fala em tablets a primeira imagem que te vem a cabeça é do IPad, não é? Se você respondeu sim, vamos nos atualizar né. Já existem tantos modelos de tablets no mercado quanto a quantidade de aparelhos celulares, ou notebooks. O difícil é escolher aquele que vai melhor atender suas necessidades quando você nem sabe por que você o quer.

Quando surgiram os primeiros rumores sobre esse tal produto a proposta era um aparelho que ajudaria na leitura. Um aparelho que poderia carregar na sua memória uma quantidade de livros que você não conseguiria com sua mala. Foram lançados os Kindles e derivados, que só serviam para leitura, e fizeram até certo sucesso por ser realmente úteis.
Mas ai vem a Apple - conhecida como inovadora e criadora de novos padrões de consumo – e pegou o nosso amigo kindle e colocou tudo que a Apple tinha de mais mágico no momento. O principal era a tela multitouch que já vinha sendo vendida no IPhone, veio o IPad. Naquela altura do campeonato nem a própria Apple sabia dizer pra que realmente servia o IPad, a não ser que era um parelho de entretenimento. Era quase um tiro no escuro.

O tablet é o intermédio entre o aparelho celular e o notebook (aberto para piadas do tipo “esse é o cabo USB”). As características são em alguns casos melhores que as de um celular (por exemplo: maior capacidade de armazenamentos, etc.), mas inferior a um notebook. Se você tem um bom celular e um bom notebook, a meu ver, você não precisa de um tablet. Mas os tablets sem duvida tiveram que existir para que no futuro possa haver, por exemplo, notebooks sem teclado físico, ou novos aparelhos de entretenimento.

A corrida atual – mais atual do que a dos fabricantes – é a dos desenvolvedores. Puxando esse grupo temos o Google, que se apreça em desenvolver sistemas operacionais potentes para todas as plataformas. E não demora muito pra ultrapassar a Apple e todos aqueles que falavam do sistema operacional do Google com ceticismo no passado morderam a língua: a estratégia de distribuição de aparelhos baseados nele, (melhor exemplo: Android) aparenta ser a mais eficiente para alcance global, de forma que o mercado de tablets certamente irá se beneficiar disso.

O assunto tem sido um prato cheio também para os jornalistas. Abra qualquer site de noticias e verá que tem pelo menos uma manchete sobre tablets. Vi no twitter um dia desses: “Não há ninguém que saiba mais sobre os tablets do que os jornalistas”. Mas fique atento, pois hoje em dia até os jornais tentam te vender algo, mesmo que você não perceba.

Enfim, tablets são SIM uteis, mas ainda estão muito jovens para ser colocados num pedestal acima de qualquer outro aparelho.

Um comentário:

NETO, G. Gonçalves disse...

Não entendo, sinceramente, para que isso tudo. Produz-se 'inovações' todos os dias e para quê? Que sentido faz ter um tablet se já tenho um computador? O capitalismo se sustenta pelo excesso. Nada do que vejo nas vitrines me é necessário, mas o sistema tenta me convencer que é. Não estou criticando sua postagem, você mesmo alertou sobre o que a mídia tenta nos convencer. O mundo precisa se atentar à realidade, onde é que estamos indo?

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