Qual vai ser a forma de
pagamento? A vista, crédito, débito, cheque, duplicata, financiado, consignado,
com o próprio corpo, Dotz ou Google
Bucks?
Há tantas formas de pagamento que
além da média de 2 horas que as mulheres passam se decidindo sobre qual produto
levar, tem ainda que dispor de um tempinho a mais na escolha da melhor opção de
pagamento.
Houve um tempo em que a única
forma de conseguir o que se precisava para sobreviver era caçando ou plantando.
Tempos depois, trocando algo que tinha em abundancia por aquilo que se
precisava. Depois, alguns materiais se tornaram conhecidos por sua raridade
como metais e pedras preciosas ou pela sua abundancia como grãos diversos e se
transformaram na primeira forma de dinheiro que se tem sabido. Logo surgiu a
representação de dinheiro em moedas, de ouro, de prata, de bronze, etc. Até se
tornar apenas papéis com cifrões desenhados ou nem isso, cartões de créditos
que armazenam a quantidade de dinheiro que se tem, guardado o dinheiro
propriamente dito a salvo. E com o passar dos anos a ideia de dinheiro tem ficado cada vez mais abstrata.
O Google – que como todos sabem, tem como objetivo dominar o mundo – cogitou a
criação de uma moeda própria, chamada Google Bucks. A
ideia não foi pra frente (ainda) por que o conceito de criar uma moeda com um
mesmo valor comercial não importando o país é ilegal em muitos deles. Não se
tem muita informação sobre isso (até porque não existe), mas é fácil imaginar
que se esse projeto fosse pra frente provavelmente faria certo sucesso, já que a
internet é global e o Google tem usuários em praticamente todos os países do
mundo. Sendo assim, com certeza abalaria a economia mundial e é impossível
dizer se isso seria um avanço ou uma jogada errada. Ou talvez funcionasse
apenas como uma espécie de crédito de fidelização como o Dotz por exemplo.
O Dotz, pra quem não sabe é uma
espécie de moeda que tem como objetivo a fidelização de clientes. Assim como a
maioria das livrarias tem seu próprio cartão fidelidade que gera pontos a cada
compra e que podem ser trocados por produtos depois. O Dotz também funciona
assim, mas com o diferencial de poder ser adquirido em várias lojas de
segmentos diferentes que participam do programa.
Essa abstração do dinheiro é
basicamente o conceito/foco das administradoras de cartões. A premissa é
simples: deixe seu dinheiro conosco que nós o ‘protegemos’. E eles protegem
como se fossem deles!
No Brasil 60% da
população brasileira está integrada a algum tipo de sistema bancário, destes,
apenas 25% possuem cartão de crédito. E tenho certeza que esses dados já estão
desatualizados, imagine quantas pessoas fazem cartão de crédito por dia.
Mas o apelo vai muito além do
financeiro. Nas propagandas as operadoras de cartões tentam impor certa
opressão social, mostrando pessoas sendo acuadas moralmente para que não passem
vergonha e usem o cartão ao invés de dinheiro. É comum o atendente do
estabelecimento se recusa a passar troco, sugerindo o uso do cartão em prol da
comodidade. Mas quem nunca comprou algo numa loja e na hora de pagar teve que
esperar o moço(a) ir ao caixa ou loja vizinha atrás de troco. Não ter troco é
vergonhoso para estabelecimento e não para o cliente.
Enfim, há quem prefira deixar o
dinheiro voando na nuvem bancária por segurança e há quem prefira guarda-lo
debaixo do colchão (Jura que alguém ainda faz isso? – Juro!).
Cuide bem do seu dinheiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário